Análise de Coloração Pessoal

Saiba como as cores podem impactar na sua autoestima, no seu bolso e no planeta.

De todos os elementos que compõem um look, as cores são as que mais impactam visualmente, pois exercem força psicológica e física na pessoa que está usando, bem como em quem está vendo. Ela tem o poder de estimular, tranquilizar, deprimir, atrair ou repelir, além de trazer poder, prazer e sofisticação.

O pintor e professor de artes suíço Johannes Itten, foi o primeiro a relacionar as cores que os seus alunos usavam em suas pinturas às de sua coloração pessoal (pele, olhos e cabelo). Ao observar seus alunos, ele descobriu também que as cores que eles usavam eram um fator importante na escolha de harmonias e que até poderiam estar relacionadas à personalidade deles. Ele criou então uma teoria na qual a pessoa deveria usar no seu vestuário cores que repetissem e valorizassem sua coloração.

Essa teoria foi aprimorada e hoje é chamada de Teoria Sazonal Expandida ou Análise de Coloração Pessoal. É usada na Consultoria de Imagem para ajudar homens e mulheres a valorizarem, complementarem e harmonizarem sua coloração pessoal para aplicá-la na: compra de roupas e acessórios, na maquiagem (principalmente blush, batom e esmalte) e também na coloração de cabelo. Para descobrir qual a cartela da cliente, comparamos tecidos coloridos perto do rosto e constatamos se ela possui um subtom de pele quente, frio ou neutro, além de analisarmos como a luz impacta de formas diferentes nas dimensões das feições da cliente.

Sabe-se também que as cores tem efeito na silhueta, podendo camuflar determinada área com cores escuras e aumentá-la ou realçá-la com cores claras. Além disso, elas também transmitem mensagens de estilo e podem reforçar ou equilibrar características de personalidade que nós já possuímos.

As cores são ferramentas poderosas para expressarmos nossa melhor versão. Descobrir quais são as tonalidades de cores, a sua cartela, que melhor harmonizam e valorizam com seu tom de pele, olhos e cabelos impactarão em sua autoestima, no seu armário, no seu bolso e no planeta deixando de comprar peças que não combinam com você fazendo compras mais assertiva e conscientes!

VÍDEO deste encontro está AQUI!

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Pioneira em Consultoria de Imagem e Estilo em Santa Catarina, Carol Bastos há 11 anos é apaixonada por assessorar pessoas a construírem sua identidade visual e a expressarem sua melhor versão. É especialista em Imagem Pessoal e Corporativa, Marketing, Moda e Coaching. Além de atender homens e mulheres da vida real, atua como Consultora de Imagem na RICTV Record SC há 6 anos, onde apresentou por 3 anos o quadro de Moda e Estilo, o “Tá na Moda”, no Programa Ver Mais Florianópolis.  Atualmente, se comunica com seu público em seu Instagram e através do Programa "De Bem Com Espelho Live", todas as quartas-feiras. Bem como, atua como professora universitária e ministra palestras e workshops para empresas e público em geral. Quer descobrir sua cartela de cores? A Carol oferece esse o serviço de Análise de Coloração Pessoal. Para mais detalhes e informações entre em contato com ela através do WhatsApp 48 99157-1010 ou pelo Instagram @CarolBastosOficial

Pra quê tanta roupa?

Surgiu então o fast fashion: a produção de moda em larga escala...

Houve um tempo em que a indústria da moda produzia duas coleções por ano: primavera/verão e outono/inverno. No entanto fatores como o crescimento da população, influência da mídia e facilidade das linhas de crédito ocasionaram, ao longo dos anos, um aumento da demanda por esses produtos e consequentemente a necessidade de acelerar sua produção. Surgiu então o fast fashion: a produção de moda em larga escala.

Além de alienar as preferências do consumidor e ditar padrões opressores, o fast fashion é conhecido por se manter à base de trabalho escravo e exploração de recursos naturais. Também é uma das áreas que mais gera prejuízos ambientais.

De acordo com o relatório “O Estado Real das Águas e da Biodiversidade no Brasil”, recentemente se verificou um aumento de 280% de contaminação fluvial proveniente do despejo de material tóxico gerado pelas indústrias. No ranking de indústrias mais poluentes do mundo estão a de eletricidade, a agricultura, o transporte rodoviário, o petróleo, a pecuária e a moda. Esta última sendo responsável pela emissão de 1,715 bilhões de toneladas de CO2.

Pode-se dizer que a produção têxtil e de vestuário é menos poluente do que as demais indústrias, porém o agravante é que a indústria da moda engloba todas elas. A moda também é responsável pelo descarte de 92 milhões de toneladas de resíduos sólidos por ano em todo o mundo. (Dados: Relatório da Indústria da Moda, Copenhagen Fashion Summit)

Aquela blusinha must have da estação passada que compramos, usamos duas vezes e deixamos abandonada em nosso armário é a responsável por manter esse sistema funcionando exatamente dessa maneira. É a responsável por destruir rios, biomas, flora, fauna e o próprio homem. 

Para quebrar esse ciclo é necessário realizar um movimento de refreamento e crítica aos modelos de consumo tal como estão estabelecidos. 

Segundo Henrique Diaz (2017) a partir do momento que a massa crítica de consumo ganha força, a indústria é forçada a repensar sua produção. É o que aconteceu com empresas como Coca- Cola, Nike e outras empresas globais que pressionadas pelos consumidores lançaram, nos últimos cinco anos, programas que visam a sustentabilidade ambiental, para reduzir o consumo de energia, as emissões de gases de efeito estufa e o consumo de água. 

Além desse movimento, frente a situação ambiental delicada em que nos encontramos hoje, ainda é possível consumir a moda de forma consciente. Algumas alternativas são:

OPTAR PELO SLOWFASHION

Na contramão do fast fashion, o slowfashion propõe uma moda mais consciente com uma produção que utiliza os recursos naturais de forma responsável. É produzida em menor escala, o que confere às peças um caráter exclusivo, mais qualidade e durabilidade. 

COMPRAR DE SEGUNDA MÃO

Para aqueles que acham inacessível consumir de marcas slow, uma opção é comprar de segunda mão. Quando compramos de segunda mão estamos abdicando de comprar um produto virgem que precisaria ser produzido do zero. Com isso economizamos recursos naturais e estendemos em 2 anos a vida útil de uma peça que iria para o descarte. Sem contar que as peças de brechó tem um charme único e muita história pra contar.

UPCYCLING

Resgatar uma peça e ressignificá-la possibilita que ela tenha outro fim. No upcycling podemos transformar aquele jeans velho em uma bolsa, aquela calça que não usamos mais em uma bermuda e por aí vai. Com essa atividade retomamos o potencial criativo da moda e a devolvemos sua função expressiva. 

CLOTHING RENT - GUARDA ROUPA COMPARTILHADO

Uma ótima alternativa para quem pensa em se aposentar do armário e não comprar mais nada. O Guarda Roupa Compartilhado permite que o consumidor alugue peças disponíveis em um acervo compartilhado onde ele escolhe um plano e tem acesso à uma quantidade x de roupas por mês, podendo trocá -las periodicamente e variar os looks e composições sem possuir, de fato, a roupa.

CLOTHING SWAP - TROCA

Famoso fora do país, o Clothing Swap vem chegando para ficar. No conceito de Clothing Swap o guarda-roupa pode ser renovado trocando as roupas que já não são mais usadas, com outras pessoas que aderem à prática.

ARMÁRIO CÁPSULA

O Armário Cápsula propõe um guarda roupa reduzido onde entram em uso apenas peças essenciais. No Armário Cápsula o desnecessário e o supérfluo são abolidos, o que corrobora para que a desordem e sensação de não ter o que vestir desapareçam. 

E dentre todas essas alternativas está aquela que é o maior desafio para todos os consumidores: simplesmente não consumir.

Durante um desfile de sua segunda linha, na temporada verão da Semana de Moda de Londres, Vivienne Westwood apelou aos presentes para que não comprassem nenhuma peça de roupa durante seis meses. E justificou que qualidade é mais importante do que quantidade. "Minha mensagem é escolham bem e comprem menos. Não comprem nada pelos próximos seis meses e reciclem suas roupas", disse. A estilista ainda se mostrou preocupada com os impactos ambientais que a moda tem gerado. 

Segundo as previsões do Global Fashion Agenda e do Boston Consulting Group a indústria da moda deve enfrentar um enorme desafio nos próximos 15 anos, momento em que o consumo de roupas deverá subir 63% e chegar a números de produção na casa das 500 bilhões de camisetas. Imagine 500 bilhões de camisetas sendo produzidas em um ano!

Quantos animais morrerão para que cada uma delas possa ser estampada? No sertão milhares de famílias continuarão sem acesso à água enquanto vários litros serão desperdiçados para garantir que possamos vestir a camiseta da estação. Mulheres e crianças serão mantidas em regime de trabalho escravo, recebendo migalhas por dia, sem direito a sonhar com uma vida digna. Tudo isso para que a peça dos sonhos chegue à vitrine. 

Quando viramos tão egoístas? É sobre isso que é a moda? 

Não precisamos de mais uma peça em nosso armário. Precisamos superar a tendência e resgatar a consciência. Moda é atitude. E que essa atitude seja acima de tudo crítica e política. 

Pra que tanta roupa se pra vestir nosso corpo, despimos o mundo? 

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Sobre a autora:
Karine Padilha
 é psicóloga, desenvolve pesquisas na área de moda e comportamento e é responsável pelo projeto Armário Cápsula 33+2 

Moda Sustentável

Precisamos falar de uma das indústrias que mais poluem o planeta, a Moda.

Precisamos falar sobre a indústria da moda.

Você já parou para pensar na forma como você consome roupas? Estamos sempre achando que não temos peças suficientes, que precisamos comprar uma blusinha preta, uma saia, mais uma calça jeans. E eu te pergunto: Pra quê?

Essa realmente é uma necessidade sua, ou uma ideia plantada pela indústria da moda, que dita a forma como devemos nos vestir e faz você sair por aí se comparando aos outros, achando que nunca tem a peça certa?

Pra te ajudar a entrar de vez nessa vibe de repensar seu consumo, assim como o material das roupas que escolhe, vou te contar uma coisa sobre aquela blusinha básica de algodão, super confortável, versátil, que combina com praticamente qualquer ocasião.

Para ser produzida, ela consome muita água e, pela utilização de uma grande quantidade de agrotóxico, ainda polui o que sobra. A transformação do bulbo de algodão em tecido ainda inclui um grande consumo de energia pelas diversas máquinas empregadas no processo e a utilização de químicos para o acabamento, que deixam o tecido macio e o preparam para receber a cor. Falando em cor, por ser resistente à tintas, um terço desses produtos utilizados ainda acaba no esgoto (porque não dizer logo nos rios...)

Mas não para por aí. Depois de tudo isso, o tecido vai para as fábricas, onde são produzidas as roupas… e sempre fica aquela pergunta: Em quais condições?

Seu impacto final é a geração de gases do efeito estufa pela produção dos pesticidas e fertilizantes, e pelos processos realizados, gerando aproximadamente 2 kg e meio de CO2 na produção de uma simples blusinha.

Uma opção, é a substituição por algodão orgânico, que não causa impacto pelo uso dos pesticidas e fertilizantes, e assim conserva lençóis freáticos e solo mais limpos. Existem várias empresas que estão priorizando tecidos mais sustentáveis, que não possuem plástico em sua composição (poliéster), investindo no reuso de materiais da indústria têxtil, e buscando formas mais naturais para colorir as roupas.

Você também pode buscar empresas que praticam o comércio justo, principalmente aquelas próximas de você, onde se torna possível conhecer quem fez suas roupas assim como o processo de produção, fomentando também o comércio local. Sem contar que quanto mais próximo da fonte, menor a geração de gases do efeito estufa, certo?

Mas não esqueça: Quando o assunto é moda, a melhor forma de ser sustentável é sempre tratar bem as roupas que você já tem!

Saiba mais AQUI.

Meu Casamento, Minhas Unhas

"...vi uma foto da Nicole que fez muito sentido pra mim, ela numa festa sem fazer as unhas..."

Eu comecei nessa jornada lixo zero faz pouco tempo. Apesar de estudar a área ambiental há mais de 10 anos, desde o técnico até o mestrado, eu era da teoria que empurrar para a população a pressão de melhorar o mundo é muito injusto!

São as indústria e agricultura que fazem tudo de errado e o governo parcialmente se omite gerando um impacto absurdo. Apesar de continuar a achar isso, comecei a repensar e entender, também, a importância da nossa pressão de consumo.

Assim, comecei a seguir uns perfis, inclusive o maravilhoso Casa Sem Lixo, e mudar minhas atitudes. O Kit Lixo Zero foi sendo montado aos poucos, porém vi uma foto da Nicole que fez muito sentido para mim: ela numa festa sem fazer a unha.

Apesar de gostar da unha feita (adorava uma unha vermelha!) nunca gostei de ir ao salão ou ficar parada – parece perda de tempo pra mim. Por isso só fazia unha pra ir a festas de casamento, 15 anos e formaturas.

POR QUE NÃO?

Ao ver aquela foto pensei, se eu me sinto bem sem fazer unha todos os dias por que não posso não fazer unha nestes dias também e ajudar mais um pouco o planeta? Então eu testei indo num casamento sem ter feito a unha (sem fazer escova também, outra parte do “kit de tradição em festa”) e a verdade é que eu nem pensei na minha unha, nem lembrei que não tinha feito e, acho que ninguém da festa reparou. A partir de então sem unha feita e com cabelos cacheados sempre!

Quando fiquei noiva refleti se ia não fazer unha no casamento...  Decidi que, se nunca faço porque ia fazer neste dia? Por que ia deixar de ser eu, a Gestora e Engenheira Ambiental quase ecochata (risos)? Por que deixar de lado um princípio por conta de pressão da sociedade se eu não me sentia mal? A pressão no casamento não é pouca! É difícil ter que se explicar, é difícil se afirmar afinal nunca tinha sido noiva e, as que já passaram por isso sabem dos arrependimentos que tiveram. Também fiquei um pouco preocupada com as fotos pois existe aquele foco nas mãos na hora das alianças, né? E a partir de então todos querem vê-las.

Me mantive firme internamente, desviei das perguntas antes do casamento e não falei para ninguém que não faria as unhas. No dia anterior minha mãe questionou, eu contei, não rolou reprovação. No dia, fazendo maquiagem, as madrinhas perguntaram e contei, não rolou reprovação. Na hora, como sempre não pensei nisso, não lembrei disso e acho que ninguém notou (e com certeza, ninguém falou nada).

Acredito que ninguém precisa fazer igual a mim. Cada um sabe do que pode abrir mão. Isso foi muito fácil para mim. Mas espero incentivar você que como eu queira quebrar tradições mesmo no dia mais importante da sua vida (caso seja), mesmo no dia em que você vai ser A reparada/especial, mesmo no dia que você vai sofrer A pressão.

TEM QUE SER ASSIM?

Outra vontade minha é colocar uma pulguinha atrás da orelha, será que você precisa fazer tudo conforme o figurino no casamento? Será que existe algo dessa indústria louca que você não faria por conta do impacto que causa ao nosso querido planeta? Pessoalmente eu tentei fazer várias coisas, em algumas fui bem-sucedida (como na questão da unha) em outras não. A visão de mundo, principalmente no casamento, ainda é bem fechada. O diferente é desincentivado, desconhecido (ninguém tinha pronto um orçamento de decoração só com suculentas) e caro. Então como terceira a última provocação, vamos repensar essa indústria? Vamos fazer pressão com nosso consumo? Vamos mostrar para nossos convidados que existe uma outra maneira e que ela é normal também? Vamos não nos contentar?

Essa reflexão é diária e eterna em mim! Que venha Casa Lixo Zero, Filhos Lixo Zero (daqui a muitos anos), Festas Lixo Zero, Vida Lixo Zero!

Fica também um agradecimento  à Casa Sem Lixo, ao demais perfis, e a todos os seguidores que dão voz e força ao movimento! Que possamos continuar a nos incentivar! Estamos criando um grupo lindo! Estamos gerando um mundo melhor!

Minhas Unhas Sem Lixo

Será mesmo que para ter unhas saudáveis e bem cuidadas precisa de esmalte, removedor, algodão... e colocar + plástico no mundo?

Já relatei em diversos momentos meu primeiro “encontro” com o movimento Lixo Zero. Há dois anos eu estava emocionalmente e fisicamente abalada, cheia de alergias na pele. Recebi orientação médica para fazer um detox de tudo que pudesse estar me fazendo mal.

Além de ter que repensar a alimentação, me lembro que uma das coisas mais difíceis foi ter de parar de usar maquiagem. Simples assim. Sofri! Na mesma direção, entre outras coisas, entraram cremes, sabonetes, xampus e os esmaltes. O detox durou alguns meses e, enquanto passava por este processo li pela primeira vez a expressão Lixo Zero.

De lá pra cá percebi que algumas das mulheres do movimento lixo zero não pintavam as unhas! Ao refletir sobre o assunto, constatei que faz todo o sentido, afinal, pintá-las não tem a ver apenas com usar esmalte... Além dele, ou deles (são muitas cores!), você vai precisar de removedor, algodão, ou lencinhos especiais para remover o esmalte velho, descascado...

Isso sem falar dos restos que ficam nas embalagens, nem dos esmaltes vencidos! Como funciona o descarte destes produtos e dos milhares de embalagens espalhadas pelo planeta?

COMPOSIÇÃO

Pesquisando melhor o assunto entendi a importância de ler e entender a composição daquilo que usamos em nosso corpo. Em geral encontramos nos esmaltes:

- nitrocelulose (solúvel em solventes orgânicos);

- corantes,

- resina plastificante, que podem conter tolueno (usado na Europa de forma limitada), formaldeído (um tipo de formol considerado cancerígeno), xilenocânfora e dibutilftalato (proibido na Europa).

Se você não quer abrir mão desse produtinho fica a dica: procure sempre por opções hipoalergênicas, de preferência sem TOLUENO, XILENO E FORMALDEÍDO! Leia mais sobre este assunto AQUI.

DESCARTE

Quanto ao descarte, primeiramente, evitemos o desperdício, por favor! Compre apenas esmaltes que você vai de fato usar. Essa coisa de comprar várias cores não é nada sustentável. Eles acabam vencendo antes que você consiga usar todo o produto. Caso você tenha vários em casa que ainda estão na validade, mas já se sabe que não vai dar conta de usar: DOE!

Se o descarte for a única solução, siga este passo a passo para evitar a contaminação do nosso solo e da nossa água:

  1. Jogue o conteúdo do vidro em um jornal (ou papel rascunho);
  2. Coloque um pouco de removedor no vidrinho para higienizá-lo por dentro. Sacuda bem e descarte no mesmo papel. Repita a processo mais uma vez.
  3. Espere o papel secar antes de joga-lo na lixeira de rejeitos (aquela que vai para o aterro sanitário), assim evitamos contaminação;
  4. Verifique se o vidro do esmalte não tem nenhuma etiqueta plastificada. Caso positivo é importante removê-la antes de enviar para reciclagem.

Outra opção para descarte é via Terracycle e o Programa Nacional de Reciclagem de Maquiagem e Esmaltes - Avon. Saiba mais sobre isso AQUI.

Diante de tudo isso não me parecia mesmo muito coerente com um estilo de vida lixo zero que eu tanto busco, nem com a nossa Casa Sem Lixo, fazer uso de todos estes produtos.

A forma como decidi cuidar das minhas unhas é mantê-las curtinhas, lixadas e, bem hidratadas. Costumo hidratá-las antes de dormir com a manteiga hidratante que eu mesma faço. A receita é ESSA DAQUI.

Não me sinto menos feminina por não “fazer as unhas” mas, sei bem como este assunto pode ser delicado e que cada mulher lida com ele de uma forma diferente.

Assista o video do Canal sobre este tema 🙂

A Bota Vermelha

Onde estarão as milhares de botas vermelhas fabricadas para este inverno, no inverno de 2020?

Genteee... agora é a hora da bota vermelha! Sério, não tenho nada contra bota vermelha (também não sei se a favor!). M-A-S vamos combinar que se você usasse uma bota vermelha em 2013 das duas uma: ou você seria visto como alguém muito autêntico ou muito estranho.

Adooooro autenticidade e não é sobre isso que eu estou escrevendo aqui, a questão é para onde vão as milhares de botas vermelhas fabricadas para este inverno, no inverno de 2020? Isso pra não dizer 2019... sinceramente não sei se duram muito até lá!

Esses dias digitei no Pinterest: “Tendências inverno 2018”. Foi um choque! Diante dos meus olhos se abriu uma sequência de imagens onde a queridinha da vez me pareceu ser a dita. De todas as formas e texturas, curta e até longa... sim! BOTA VERMELHA E LONGA...

Ai gente... Desculpa mais uma vez, mas vamos combinar, que independente do meu gosto pessoal, quanto tempo essa moda vai durar?

Lembrei de Gilles Lipovetsky, autor de “Império do Efêmero”, um livro lido na época da Faculdade de Moda. Uma verdadeira crítica ao que a moda se tornou. Quase que um veículo de imposição, onde a sociedade passa a seguir uma lógica de consumo baseada no capitalismo e o desejo insaciável de compra em coisas fúteis.

Perdão aqueles que amaram e inclusive compraram a tal bota vermelha, porém não poderia ter encontrado exemplo melhor para falar deste assunto.

Hoje é a bota vermelha, no verão será outra coisa, e assim sucessivamente, até o dia que a gente não tiver recursos suficientes nem mesmo para o básico...

Pronto falei.

P.S.: Para continuar refletindo sobre este assunto, assista ESSE VÍDEO.

Roupa de Criança

Usar roupas com história é muito mais legal em todos os sentidos!

No início da gestação do Theo, nosso primeiro filho, fomos presenteados com uma super oportunidade de conhecer Paris. Eu estava concluindo o curso de Moda e me preparava para uma mudança radical... A viagem aconteceu no momento perfeito.

Não ficamos hospedados em Hotel, mas no apartamento de uma família francesa. Enquanto nos deliciávamos no inverno europeu, eles curtiam o verão do Brasil – foi uma “troca de casas” (assunto para outro post).

Uma das coisas que me chamou atenção no pequeno apartamento francês foram as caixas transparentes lotadas de roupinhas de criança – com etiquetas de 1 ano, 2 anos... Nossa “anfitriã à distância” havia guardado as roupas da única filha para um possível segundo bebê. Esse era um assunto novo pra mim. Deixei registrado.

Sete anos mais tarde, me deparo com “a chegada” das roupas para a Nina, nossa caçula. Desde que ela nasceu (na verdade antes de nascer), somos presenteados com as roupinhas da priminha Bruna e da amiguinha Helena! A cada troca de estação chegam até nós sapatinhos fofos e roupinhas cheirosas, cheias de histórias e carinho. Uma delícia!

Não tenho problema nenhum em ver meus filhos usando roupas usadas. Mas já vi a cara feia de algumas mães, chocadas com o fato de que sim, minha filha usa roupas que já foram de outras crianças! Sim, já comprei roupas em brechó infantil. E, sim, o planeta agradece!

Vivemos a cultura do descartável. As tendências mudam num piscar de olhos e, mais do que nunca, com a fabricação barata, não pensamos duas vezes antes de jogar as coisas fora! A cada ano produzimos 3% a mais do que no ano anterior. Resultado: crise do lixo.

Pensa comigo: Enquanto milhares de pessoas não tem acesso a água potável, para produzir uma simples camiseta são usados até 2000 litros de água. No caso da calça jeans, pode chegar a 11000 litros! Se quiser ir além, assista o documentário "The True Cost" que discute os impactos negativos da indústria têxtil no planeta (disponível no Netflix).

Não tenha dúvidas, aqui em casa somos super gratos aos parentes e amigos que nos abençoam com essas roupinhas, que depois seguem para outros guarda-roupas. Reutilizar é a nova moda.