Tabu

Falar de menstruação ainda é tabu... de copo coletor então (!) :-0

A origem da palavra tabu é muito interessante. Tudo indica que venha da expressão polinésia tapua ou tupua que significa tanto sagrado como sangue menstrual (saiba mais aqui).

Na língua portuguesa, de acordo com o dicionário informal, tabu são situações ou fatos rejeitados ou discriminados por parte da sociedade.

Quando o assunto é menstruação não tenho dúvidas de que seja tabu até hoje. Imagina falar de coletor menstrual? Tabu na certa :-0

Apesar de ser um produto atual e inovador, o coletor menstrual é parte de um movimento revolucionário iniciado em 1930, que infelizmente permanece em silêncio até hoje.

Comprei o meu no início do ano e já me arrependo de não ter feito isso antes. Pra falar a verdade, a primeira vez que vi um desses exposto numa "feirinha alternativa" fiquei chocada e não tive coragem nem de tocar! Tabuuuuu...

Porém, na minha luta por menos lixo, tive de me render a este abençoado copinho. Ele é uma bênção não somente para o meu corpo, como também para o meu bolso e, principalmente, para o planeta.

O investimento inicial foi de aproximadamente R$100,00 – contando com o frete. Dei uma pesquisada na internet e escolhi a marca HolyCup! por algumas razões: variedade de tamanhos, rigidez do produto, assim como bons relatos da marca.

Para minha total surpresa foi paixão à primeira “usada”. É prático, limpo, não produz odor e ecológico – um coletor menstrual pode durar muitos anos!

Sobre o material que é feito, de acordo com o site da marca do coletor que comprei:

“O material utilizado é elastômero termoplástico de grau hospitalar, não é nenhum tipo de silicone ou borracha. É semelhante ao usado em bicos de mamadeira e catéteres. Cada componente deste material foi testado e aprovado por órgãos competentes à segurança e saúde na Alemanha, extremamente rigorosos e confiáveis. Não possui látex, ftalato, alquilfenóis, bisfenol A, pesticida ou perfume em sua composição.” HolyCup!

Admito que no começo foi estranho, mesmo porque resolvi testar antes do ciclo começar – o que eu totalmente recomendo, a fim de evitar acidentes futuros.

Sério! Vale a pena tentar...

E não importa se você é mulher ou homem, de um fim neste Tabu!

Eletrodomésticos

Quantos eletrodomésticos temos em casa? E quando quebram, estragam... o que fazer?

De acordo com o dicionário informal, eletrodomésticos são aparelhos elétricos usados para facilitar várias tarefas domésticas, como cozinhar, conservar os alimentos, limpar a casa, a roupa, auxiliar nos cuidados de beleza e também como formas de entretenimento.

Já parou pra pensar em quantos eletrodomésticos existem na sua casa? E, claro, não poderia deixar de perguntar: Quantas tarefas domésticas realmente necessitam ser “facilitadas” por um eletrodoméstico?

De acordo com o Relatório Planeta Vivo de 2014 do Fundo Mundial para a Natureza (WWF), em apenas 40 anos, mais da metade da vida natural do planeta foi extinta (leia mais aqui).

Gostaria que houvesse, mas na verdade não tem forma mais fácil de escrever isso. Estamos pensando em qual será nosso mais novo “brinquedinho” pra “facilitar” nossa vida que já tá ficando quase que sem graça, de tão “fácil”, enquanto a natureza agoniza.

Nosso conforto é mais importante que a vida de milhares de espécies, e até mesmo que a vida dos nossos filhos, netos e bisnetos, pois se pensarmos bem, está cada dia mais difícil prever que espécie de planeta deixaremos pra eles!

Lendo o blog A Rocha International me deparei com a seguinte declaração, de um dos fundadores do Conselho para a Defesa dos Recursos Naturais (National Resources Defense Council ), Gus Speth:

“Eu costumava pensar que os principais problemas ambientais globais eram a perda de biodiversidade, o colapso dos ecossistemas e as mudanças climáticas. Eu achava que em 30 anos de boa ciência poderíamos resolver esses problemas, mas eu estava errado. Os principais problemas ambientais são apatia, ganância e egoísmo, e para lidar com estes, necessitamos de uma transformação espiritual e cultural. E nós, cientistas, não sabemos como fazer isso.”

Essa semana me distrai enquanto lavava a louça e acabei quebrando o copo do liquidificador. Fiquei MUITO chateada...

Eu gosto pra caramba do nosso liquidificador, foi escolhido a dedo e com carinho, há alguns anos. Copo de vidro, porque eu não curto plástico. O fundo tinha que sair, porque eu tenho nojinho de não conseguir limpar direito... E agora, estava quebrado 🙁

Feliz ou infelizmente usamos muito o liquidificador. Ainda não temos o “sonhado” processador (sim eu sonho com novos “brinquedinhos”), e como os industrializados são coisas cada vez mais raras aqui em casa, não tinha como ficar sem meu queridinho. Lá fui eu pro Google...

A notícia boa é que não foi necessário comprar um liquidificador novo 🙂

A notícia ruim é que sim, precisei comprar um novo copo de liquidificador e, consequentemente usar mais recursos do planeta. Além disso, vamos ter que "jogar fora" o copo quebrado. Ainda não tive coragem. Mais lixo...

Nosso Lixo

Sobre como organizamos e encaminhamos nosso lixo.

Me lembro muito bem de quando comecei a me “preocupar” com a questão do lixo, foi em 2003. Eu fazia faculdade longe da minha cidade e morava com amigas num condomínio que coletava dois “tipos” de lixo, o “sujo” e o “reciclável”. Passei a levar aquilo a sério. Chegava a cortar a haste dos cotonetes, para não ir plástico no lixo orgânico (hoje paramos de comprar cotonete – para alegria do planeta e dos otorrinolaringologistas).

De lá pra cá muitas coisas mudaram. Voltei pra Floripa, me casei, morei em outros condomínios, fiz outra faculdade, me tornei mãe... No decorrer de tantas mudanças não deixei de lado a questão do lixo. Chegamos a comprar uma lixeira super legal e cara (!) com as quatro cores para o reciclado, mas confesso que nunca procurei muita informação, simplesmente separava e higienizava o lixo “limpo”.

Tínhamos duas lixeiras: uma para o lixo da cozinha e dos banheiros (+ tudo o que não pode ser reciclado) e outra para os itens recicláveis (separados e 4 saquinhos: plástico, papel, vidro e metal). Eu me achava praticamente uma ativista do Greenpeace (doce ilusão)!

Lendo o livro Zero Waste Home, da francesa Bea Johnson, aprendi que aquilo não bastava. Além de toda a questão do consumo consciente (descritas em posts anteriores), é muito importante buscar informação.

Você sabe o que é de fato reciclado na sua cidade? Já parou pra pensar que nem todos os itens separados na sua casa e encaminhados para a Coleta Seletiva são reciclados?

Inspirada por essa guru do Desperdício Zero recorri mais uma vez ao Google. Ali encontrei o site da prefeitura da nossa cidade e, surpreendentemente, também muitas instruções valiosas sobre como funciona a coleta por aqui.

Aprendi que estávamos separando o lixo de forma errada. Juntávamos resíduo orgânico (cascas de frutas, restos de alimentos) com os “rejeitos” (papel higiênico, absorventes, fraldas descartáveis, lenço de papel, etc.).

Mesmo que você não consiga fazer a compostagem dos orgânicos e envie tudo para o “lixão”, é preciso considerar que alguém colocará as mãos no seu lixo (infelizmente existem famílias que vivem do que coletam nos lixões) e, se os resíduos já estiverem separados, você facilitará este trabalho.

O mesmo serve para os RECICLADOS. Não deixe de separar! Mesmo que não haja coleta onde você mora.

Então, basicamente, hoje temos 6 lixeiras em casa:

  • LIXEIRA BRANCA (30ml) – Para o lixo reciclável. Nosso objetivo é que ela seja raramente usada. Antes enviávamos um saco cheio duas vezes por semana. Conseguimos diminuir pra uma vez na semana. Quem sabe um dia, será uma vez no ano!
  • LIXEIRA CINZA (30ml) – Para os rejeitos. Papel higiênico + fraldas (infelizmente usamos descartáveis) + pó, sujeira da casa + restos de cabelo + unhas cortadas + lenços umedecidos (ainda não foi possível exterminá-los da nossa vida). Costumávamos encher 3 sacos por semana. Diminuímos para 2.
  • LIXEIRA MARROM – Para o lixo orgânico. Pelo menos 2 vezes por semana levamos para compostagem. Ele nunca chega a encher. Nos esforçamos para desperdiçar o mínimo. Não usamos saco plástico nela.
  • LIXEIRA DA COZINHA (10ml): Aquela pequena que fica na pia. Eliminamos o saquinho plástico dela. Quando enche esvaziamos na LIXEIRA MARROM e lavamos.
  • LIXEIRA DO BANHEIRO (2): Também eliminamos o saco plástico delas. Quando ficam cheias esvaziamos na LIXEIRA CINZA e lavamos (eca!).

É isso!

Se você ainda não procurou informações sobre a coleta de lixo na sua cidade, gostaria de incentivá-lo a fazer isso o quanto antes (para moradores de Florianópolis, saiba mais aqui).

Por um planeta com menos lixo 😉

O Lixo é Meu

Essa mania que temos de terceirizar tudo não tem funcionado nada bem quando o assunto é o nosso lixo.

Vivemos a era da “terceirização”. Em poucas palavras, após uma rápida pesquisa no Google, poderia descrever este “fenômeno” como o processo onde uma instituição contrata outra para prestar determinado serviço.

Num sistema capitalista como o que vivemos, essa prática foi amplamente difundida em todo o planeta. No Brasil, pelo menos 25% da mão de obra empregada é terceirizada.

Pensando de uma forma ainda mais ampla, olhando para o dia a dia, é simples identificar a facilidade com que costumamos “terceirizar”. Terceirizamos a educação dos nossos filhos, como se a escola fosse a única responsável por isso. Terceirizamos o serviço da casa. Terceirizamos nossa cozinha. Comemos cada vez mais na rua ou pagamos alguém para cozinhar para nós.

No auge da minha insana rotina, nestes últimos anos, eu raramente olhava nossa dispensa, ou geladeira. Simplesmente pegava a lista de compras que a Luzia (nosso braço direito aqui de casa) deixava e fazia as compras. Consegui terceirizar até mesmo nossa lista de compras!

Quando o assunto é lixo não é nada diferente. Pensa numa pessoa fresca: sou eu! Assim que mudamos para o apartamento onde moramos hoje, fiquei muito brava ao saber que só poderíamos descer o lixo nos dias de coleta. Como assim? Eu não admitia ficar com nenhum saquinho de lixo em casa... Como se ao colocá-lo na rua, este problema não fosse mais meu (!).

Sim, eu já fui assim.

Pensando sobre isso, não me lembro de ter ouvido alguém me ensinar: “Olha, todo o lixo que você produzir é responsabilidade sua. O fato de passa-lo pra frente não significa que ele desapareceu, e nem que desaparecerá!”

Tenho 37 anos, e quero crer que as coisas mudaram. Espero sinceramente que as gerações que vieram depois da minha tenham recebido um ensino mais consciente. Mas, eu não recebi. Não culpo ninguém. Esta é apenas uma constatação, que não me traz revolta, pelo contrário, me move para mudança, a fazer diferente, a ser diferente.

Não posso mais fingir que não estou vendo. Tudo o que consumo, na rua ou que trago para dentro de casa (tudo mesmo!) passa a ser minha responsabilidade, é meu. E seria no mínimo ético cuidar muito bem dessas coisas, me responsabilizando desde o seu uso até seu destino final.

É claro que seria perfeito se as empresas que produzem tudo o que usamos, compramos, nos dessem as mãos, fazendo valer a lei de logistica reversa (néam?!).

Os números são alarmantes (leia mais aqui). A geração de lixo no Brasil aumentou 29% de 2003 a 2014, o equivalente a cinco vezes a taxa de crescimento populacional no período, que foi de 6%.

Infelizmente, a quantidade de resíduos com destinação adequada não acompanhou o crescimento da geração de lixo.

Algo precisa acontecer e, não tenho dúvidas, começa comigo.

Sabonete Líquido

E se pudéssemos encher o pote de sabonete líquido na farmácia do bairro - levando nossa própria embalagem?

Os diálogos continuam. Todos os dias surgem questões, situações que demandam decisões bem práticas para que a vida siga leve, simples e “limpa” aqui em casa.

Estamos acostumados a usar sabonete líquido para lavar as mãos na pia do banheiro. Semana passada ele acabou. E, mais uma vez: E AGORA?

Eis o problema: Mesmo que a gente compre o refil e reutilize o mesmo recipiente do sabonete, teríamos que descartar mais uma embalagem plástica... (a do refil)

Essa não é a ideia. Pensei então em colocar um sabonete em barra. No final do ano encontrei algumas boas opções (pensando nos ingredientes e na embalagem) que já estamos usando no banho, inclusive no rosto! Mas ainda assim, para facilitar com as crianças, preferia o líquido.

Lá fui eu de novo, colocar a vergonha de lado, e perguntar... Dessa vez para o dono da farmácia onde manipulamos nossas “vitaminas”. Eles são super gentis... “Não custa nada”, pensei eu. Na pior das hipóteses ouviria um redondo não.

Respirei fundo e perguntei: “E aí? Vocês manipulam sabonete líquido, né? (Sim!) Então, eu tô num “projeto” novo, tentando produzir menos lixo... Será que se eu trouxesse o meu potinho vocês preencheriam com o sabonete pra mim?”

Primeiro eles me mostraram as opções de refil. Mas expliquei que eu realmente gostaria de evitar o plástico... “É você tem razão”, eles disseram. PRONTO! Mais uma questão resolvida...

Entreguei meu “potinho” e, além de ficar mais em conta do que as opções industrializadas de refil, nosso sabonete ficou mais “limpo”. Tive a opção de não colocar o corante na fórmula (que deixa visualmente mais “bonitinho”, mas não necessariamente mais saudável – os alérgicos que o digam), além de poder escolher o cheirinho...

Simples assim!

Agora é a sua vez...

Por uma casa sem lixo.

Melado

O diálogo é geralmente uma ótima via quando se deseja gerar menos lixo.

Não sou nutricionista, e o objetivo deste post não é falar necessariamente sobre as propriedades do melado. Mas, um dos benefícios concretos nesta busca por uma vida com menos lixo tem sido a nossa saúde. Estamos experimentando alimentos diferentes e já podemos sentir uma mudança de paladar aqui em casa.

Sou uma formiga de plantão. Se não vigiar, consumo menos salgado para poder comer mais doce. Não tenho orgulho nenhum em escrever isso, principalmente ao descobrir sobre o poder viciante do açúcar! Somos uma sociedade completamente dependente desta substância. Nos EUA, especialistas a tratam com o mesmo rigor que o tabaco. É realmente assustador.

Sendo assim, permanecemos em busca de novas alternativas para a família. Até ano passado consumíamos o açúcar demerara. Quando terminou decidi comprar somente o mascavo, além do melado que era usado mais no pão ou panquecas – hoje uso em receitas de bolo, cookies, mousse de maracujá (vegano), etc.

O açúcar mascavo compro à granel, lixo zero!

E o melado?

Ah, o melado vinha sempre embalado com plástico. E agora?

Fiquei muito feliz quando encontrei uma boa opção de melado (sempre leia o rótulo!) embalado numa garrafa de vidro, no mercadinho onde compro as frutas e as verduras aqui no bairro.

Não satisfeita com a minha felicidade, achei que era um desperdício jogar aquele vidro bonito na lixeira de reciclados... Então perguntei para o “Seu Zé” (dono do mercadinho, um cara cheio de boa vontade e super prestativo) se ele conhecia o produtor do melado e, se esse produtor tinha interesse em reutilizar o vidro... PRONTO!

Agora consumimos nosso querido melado com a consciência mais leve. É só levar o vidro de volta para o Mercado do Seu Zé que, ele devolve para o produtor que, o recebe com alegria!

Vale a pena repensar, questionar hábitos e dialogar.

Termino com uma breve descrição deste alimento nutritivo que traz tantos benefícios à saúde e deve ser consumido com moderação.

Melado é a forma líquida extraída direto da cana de açúcar. Diferente do açúcar branco, ele conserva todos os nutrientes da cana como cálcio, ferro, cobre, potássio, fósforo, zinco.

Por uma casa sem lixo.

Multiuso

Uma receita fácil e simples para limpar muitas coisas...

A área de serviço é o local onde estão estocados alguns dos itens mais tóxicos da casa: os produtos de limpeza. Na verdade isso não faz muito sentido. Como podemos limpar nossa sujeira com algo que é ainda mais “sujo” (pelo menos para a saúde)?

Voltamos ao famoso piloto automático. A indústria enche nossa cabeça com informações sobre germes, bactérias... e inventa milhares de produtos para eliminarmos esses seres indesejáveis da nossa casa. Para isso, usa produtos químicos que não matam apenas os tais seres, nos matam também – aos poucos, claro. A não ser que aconteça algum acidente...

Se você tiver coragem, converse com alguém que trabalha num Hospital (um horror!). O terceiro lugar na lista de produtos mais perigosos para a intoxicação doméstica são os produtos de limpeza.

Nossas avós não usavam um produto para limpar cada cômodo da casa. Os tempos eram outros. Entendo que muitos deles “facilitaram” a vida, mas o preço pode ser alto. Não apenas na carteira. Para o pulmão, pele, olhos, unhas... E, claro, para a natureza.

Uma “boa faxina” hoje em dia é responsável por enviar pelos nossos ralos um tanto de “lixo tóxico”, poluindo rios, infectando animais... literalmente destruindo o planeta! Saiba mais aqui no site do Ministério do Meio Ambiente.

Sendo assim, há pelo menos 2 meses, diminuímos consideravelmente a compra desses produtos. Fui pesquisar novas alternativas para resolver dois problemas: a limpeza da casa e o desejo de não gerar tantos resíduos (além do lixo tóxico, tem as embalagens). Me surpreendi com as inúmeras opções de “receitas caseiras” disponíveis, e ainda mais, ao descobrir que nada disso é novo... É provável que os membros da sua família faziam o uso delas antes de você nascer.

Coloquei a mão na massa. Conversei com nossa ajudante aqui em casa. Perguntei se ela topava limpar a casa com produtos “diferentes”. Ela aceitou numa boa. À medida que os produtos industrializados foram terminando, fazia os testes com os “novos”. Uma ótima experiência.

Segue então a primeira receita do blog: o MULTIUSO. Usamos pra limpar praticamente tudo aqui em casa. Vale a pena tentar.

MISTURE:

1/4 xícara de suco de limão

1/2 xícara de álcool líquido

1/2 xícara de água oxigenada vol. 10

1/2 xícara de vinagre de álcool

10 gostas de óleo essencial orgânico (escolha a essência da sua preferência e pingue quantas gotas achar melhor)

Tomara que você goste!

DICA: Com o passar do tempo usando este produto, tenho preferido não usar o suco do limão, pois ele tende a durar mais tempo e o cheiro não fica tão forte.

Granel

Comprar a quantidade de acordo com a sua necessidade é muito legal!

Uma das coisas que tenho aprendido nos últimos meses é comprar a granel.

Porque a granel?

Bom, primeiro é importante encontrar um fornecedor seguro, de confiança, limpo. Segundo, você pode comprar a quantidade de acordo com a sua necessidade. Terceiro, é possível adquirir os produtos que você deseja sem gerar nenhum lixo.

Como? Você leva os seus potinhos ou saquinhos de pano de casa e preenche com os itens que escolher.

Perto da nossa casa tem um lugar bem legal (assunto para mais um post). Como já sou cliente há um tempo, tomei a liberdade de conversar com a proprietária e perguntar se poderia trazer meus potinhos pois queria produzir menos lixo. Ela super topou! Inclusive concordou que além de ser bom pra mim e para o meio-ambiente, seria bom para o negócio dela, gastando menos saquinhos plásticos!

Em pleno Janeiro, estamos em clima de férias... Semana passada, visitando uma praia linda do litoral catarinense, fomos surpreendidos pelo Supermercado de Angelina, que dispõe de muitas opções a granel. Se você passar por Itajaí ou Balneário Camboriú, mais especificamente, na Praia Brava, vale a pena conferir. Confira o site deles aqui.

Há esperança para o nosso planeta!

Pontinho Amarelo

Trânsito complicado, crianças impacientes no carro, piadas e interessantes constatações...

A família estava dentro do carro, voltando das férias. Com o trânsito complicado na estrada (acidentes, reforma na pista, etc.) as crianças ficam suuuper impacientes. O jeito é brincar!

Na hora da contação de piadas, meu marido perguntou: "O que é um pontinho amarelo em cima da porta?" Hum... Ninguém sabia e ele mesmo respondei: "Um fandangos! Kkkkk..."

Após uma gargalhada gostosa de quem já não estava mais tão entediado, Theo perguntou: "O que é um fandangos?"

Ai como eu amei ouvir aquela pergunta! Meu filho de 6 anos não sabia o que era Fandangos!

Se você também não sabe o que é isso, parabéns! Não está perdendo nada.

Fandangos é o nome de um salgadinho "de milho", cheio de corantes, sódio... e nenhum valor nutricional. Comi muito nos passeios de escola na minha infância (éca!), porque eram os únicos momentos que meus pais permitiam que a gente escolhesse o que levar. No lanche do dia-a-dia isso não era permitido.

A experiência vivida neste último domingo mais uma vez me levou a refletir no tipo de lixo que estamos comprando, ingerindo e descartando. No caso dos "salgadinhos" e os tentadores fast-foods, em geral, são nutricionalmente pobres e produzem um lixo absurdo dentro do nosso corpo e fora dele.

O que fazer com tantos saquinhos, copinhos, caixinhas, canudinhos...?

Voltando na piada do Pontinho Amarelo... Bem que podia ser um milho de verdade, né? 🙂